Quando o céu ermo aguarda a chegada da noite, vivo um momento de nostalgia. Soa em meus ouvidos a doce canção e a encantadora dança me parece tão presente. À sua vista no palco a bailar naquela noite eu estava, quando a flecha me acertou tão de repente. No lado esquerdo do meu peito cupido fizeste mira e com sua seta certeira, alvejou-me. Mas o que o alado querubim chamas de amor, não passas de um desejo distante, envenenou meu coração com a ponta de sua flecha e me pois a perseguir uma pena ao vento.
Depois de encravada em meu peito e lançada a magia, nada mais do que apenas observar eu podia. Diga-me anjo, porque és tão cruel ?
Nenhum comentário:
Postar um comentário